Lindas de morrer

Arménia A

Arménia B
Pela a ausência de coisito a penduricar e pelas duas muito claras e definidas linhas entre as pernas, parece que os Arménios sao Arménias.
Ah e estamos também mais descansados por vermos que parecem ter combatido a horrível heranca genética da falta de queixo. O mesmo nao se poderá talvez dizer da penca gigante, dada nao somente a heranca genética, como também o trabalho do polegar no nariz que estará com certeza a aumentar o diâmetro daquelas narinas já in-útero. Pelo menos na Arménia B.





Tulum, México: últimas férias a dois



Alhamdullilah!



Agora mais! Yalla Sudao...

Nao resisto

O meu objecto de escárnio preferido, os leitores-comentadores do Público online, está hoje no seu melhor.

Anónimo de Setúbal diz: "Se o Egito é uma ditadura como foi possível um povo aguentar 30 anos sem se manifestar?". - Bela tautologia.

Papagaio, situado "por aí", enfurece-se com outro comentador: "(...) comparar o que se passou no Irao com o que se passa no Egipto! No Irao eram os betinhos que manifestavam, pouca gente saiu à rua." - Realmente os betinhos da elite urbana de Teerao eram MESMO quem estava contra o Shah.

Ai minha nossa senhora da Azóia, homem!

O mais incrível é que a primeira parte do discurso do Mubarak, ontem, teria sido um perfeito e eloquente canto do cisne. Mas o gajo chegou ali ao ponto fulcral e enveredou pelo lado errado da História...

E já nao posso com os comentários da CNN. Esta gente acha-se mesmo o centro do mundo. É tudo a conferenciar sobre o que o Obama devia ou nao dizer e fazer em relacao ao Egipto. Quanto mais ele disser e fizer mais desapropria os Egípcios - que têm forca e garra que chegue, muito obrigada - de um movimento que é genuinamente deles, e mais enfurece aquele velho leao que tanto jeito lhes fez durante 30 anos.

Arménios

Em Novembro, re-descobri o genial e intemporal CD do Rui Veloso "Mingos & os Samurais". Lembra-me a minha infância. A minha irma Mary, mínima, que nao sabia dizer os "Rs" e que se enervava vermelhamente quando lhe respondíamos "o quê? o prometido é de vidro?" (naaaao, nao é de vido é deviiiiido). E no curso desse mês enchi a cabeca e os ouvidos do H com as inenarráveis histórias do Norte de Portugal que conta aquele CD. De longe, a minha música preferida é "Arménio, o trolha de areosa". Aquele que se poe em estado de euforia com as meias pretas da sua madrinha de guerra, a quem escreve aerogramas cheios de erros de ortografia e a quem prometeu levar a Lisboa em Junho, o que nao aconteceu porque acabou por nao voltar do capim. Arménio encheu a nossa casa de som muitas, muitas vezes em Novembro.

Foi também nessa altura que descobrimos que a nossa vida ia mudar. Vou ser mae e que o H vai ser pai. E automaticamente, a coisa misteriosa que aqui cresce passou a chamar-se Arménio. Umas semanas mais tarde, descobrimos que afinal nao é uma, sao duas coisas que para aqui estao a crescer: os Arménios. Ou "Arrrméniosh" como diz o H.