O problema é que eu falo muitas línguas, mas o destino parece insistir em gozar com a minha cara e mandar-me sempre para sítios onde o meu poliglotismo não vale um tostão furado. O primeiro passo foi portanto contratar uma assistente fêmea capaz de seguir bem as conversas e traduzir para mim. O problema é que mulheres Ganistãs não podem andar aí na vadiage fora de casa sem rei nem roque. Quase todas as que entrevistámos acabaram por se acanhar diante a perspectiva de 20h por semana on the road. Algumas por pressão da família, outras por genuino medo e desorientação pessoal. Mas finalmente lá encontrámos uma jovem disposta à aventura.
Então tem sido assim. Desde que cheguei, há duas semanas, passei 40h enfiada num carro por estradas da província ganistã, por vezes asfaltadas, por vezes não, a caminho de aldeias reconditas.
Isto é a província de Samangan
1 comentário:
Oh!!!!
conta mais....
agora que estava a prepara-me para uma historinha por longes terras, paf, acaba-se logo ali, on the road...
Parece impossível, não conheces as Mil e Uma Noites?
Há sempre uma intriga, um príncipe ou ladrão, um rapto ou caso amoroso...
Fico então à espera.
bjs, Mab
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