
Ocorreu-nos também que mesmo com progenitura podemos ter um Réveillon decente, sobretudo vivendo num apartamento tao incrivelmente genial numa cidade tao incrivelmente genial. Entao vestimo-nos a rigor, demos uso ao pratalhame da Vista Alegre e ao cocktail shaker, abrimos uma garrafa de Saint-Emillion Grand Cru de 1990 que estava à espera de uma boa ocasiao para ser aberta e brindamos (repetidamente) ao grande ano que foi 2011. A meia noite cambaleamos cuidadosamente até ao quarto das Arménias, a quem prontamente demos um embevecido rol de cafunés. A M nem se mexeu. A L roncou, virou a cara para o lado e continuou a dormir.